Soyo – A presidente do Instituto Superior Universitário Privado Nimi ya Lukeni (INSPUNYL), Maria Lourdes de Brito, incentivou esta segunda-feira, no Soyo, província do Zaire, os estudantes a apostarem mais em ciências agrárias de modo a contribuir na diversificação da economia nacional.
Em declarações à imprensa, a gestora escolar considerou o sector agropecuário chave para a segurança e autossuficiência alimentar do país, tendo, para isso, destacado, ainda, a capacidade deste segmento do sector produtivo em gerar muitos postos de trabalho.
Lembrou que o Zaire tem grandes potencialidades neste ramo da actividade, nomeadamente terras férteis e uma bacia hidrográfica rica que pode contribuir para o desenvolvimento da agricultura e pecuária de forma intensiva e ininterrupta.
Para isso, considerou fundamental que se invista na formação do capital humano e em meios técnicos e tecnológicos.
Destacou as políticas do Executivo que visam diversificar a economia nacional, com destaque para o sector agropecuário, envolvendo, maioritariamente, jovens.
Maria Lourdes de Brito falava por ocasião da abertura do novo ano académico no subsistema do ensino superior no país, frisando que a instituição que dirige matriculou 500 novos estudantes nos cursos de hotelaria e turismo, gestão financeira e contabilidade, gestão comercial e marketing, engenharia informática e multimédia.
O referido instituto superior conta com 53 docentes, para o presente ano lectivo, para um universo de mil e 500 estudantes.
A instituição tem 20 salas de aula e funciona desde o ano de 2021
Leitura ferramenta para autodidatismo
Por sua vez, o docente de Língua Portuguesa Sebastião Maluta Spapadji, encorajou os estudantes a cultivar o gosto pela leitura para tornarem-se autodidactas.
O académico dirigia-se aos estudantes do Instituto Médio de Petróleo (IMP) local em palestra, para quem a leitura melhora a expressão linguística e a escrita e desenvolve as capacidades cognitivas.
Sublinhou que a leitura salva e liberta indivíduos ao permitir compreender os fenómenos sociais que ocorrem um pouco por todo o mundo, pelo que incentivou a classe estudantil a procurar regularmente as bibliotecas e adquirir livros e manuais escolares, para aumentar a sua cultura geral e os seus conhecimentos científicos.
"Quem não lê, pouco sabe e em nada opina. Só ouve dizer e não contribui significativamente para os problemas da comunidade", notou.
O professor disse que a leitura activa o raciocínio, cérebro, atiça à imaginação, melhora o vocabulário, desenvolve o pensamento crítico, combate o estresse, amplia a criatividade e estimula a capacidade de concentração.
Na ocasião, o director do referido Instituto Médio Politécnico do Kitona, Augusto Alexandre, reiterou o interesse da sua instituição em abraçar iniciativas que contribuam para o crescimento intelectual dos seus estudantes.
O mentor do projecto "Ler Faz Bem", Afonso Kanga, promotor desta palestra, disse que a ideia é de expandir a iniciativa em diversas instituições locais de ensino e do país, em geral. JFC/PMV/JL
Fonte: Angop - 02 Outubro De 2023