Os agricultores vão colher este ano 150 mil toneladas de milho e 25 mil toneladas de arroz, além de explorarem 30 mil hectares, sobretudo de milho, a serem cultivados pelo sector empresarial.
A informação foi avançada pelo director do Gabinete Provincial da Agricultura e Pescas, Carlos Chipoia, que ilustrou que, em 2016, foram produzidos entre 3 a 4 mil hectares, em 2017, as cifras atingiram 10 mil hectares, depois subiram para 15 mil hectares em 2018.
Carlos Chipoia adiantou que a província de Malanje conhece uma realidade nova, pese embora a província não conste na lista de maiores produtores de cereais, produz arroz na região do Songo que integra os municípios do Cambundi Catembo, Luquembo e Quirima.
"Hoje, além da região Songo, temos também o arroz a ser produzido na Baixa de Cassanje, concretamente no Cambo Sungigi, no município de Caombo”, disse. O nosso interlocutor assegurou que para a produção deste ano, a colheita pode atingir 150 mil toneladas de milho e 25 mil toneladas de arroz.
"No que toca à produção de cereais na província, penso que estamos num bom caminho. Para o arroz, e o milho, o interesse do sector empresarial é cada vez maior. Acreditamos que vamos poder crescer muito mais e contribuir para a produção nacional e sermos uma referência no que toca à produção de cereais no sector empresarial e também no sector familiar”, assegurou.
O director reconheceu os esforços envidados pelo Ministério da Agricultura e do governo da província aliado às intervenções do projecto MOSAP II no apoio à produção de milho, com a introdução de sementes melhoradas para que as famílias possam produzir milho, "e temos tido números também interessantes em relação à produção do milho no sector familiar”, frisou.
Carlos Chipoia disse que tudo aponta para a obtenção de resultados satisfatórios no que toca à produção de arroz, tudo porque os agricultores estão motivados devido à aquisição da sua produção que se encontrava armazenada por uma empresa. A compra do arroz ora armazenado animou os agricultores que nesse momento estão a desbravar as terras para relançar a produção no presente ano agrícola.
Resposta do sector
Carlos Chipoia afirmou que atendendo à actual realidade que o país está a viver, consubstanciada com a pandemia, o sector agrícola é chamado a dar o seu melhor para garantir a dieta alimentar às famílias. Assegurou que, neste momento, uma grande parte de alimentos consumidos é de produção nacional, pelo que é necessário haver o esforço de todos.
O director do Gabinete Provincial da Agricultura e Pescas pede que sejam direccionados apoios ao sector, com destaque para a banca. No dizer do responsável, a banca precisa, acompanhar a área, porque a dificuldade está na possibilidade de os agentes envolvidos na produção obterem financiamentos.
"É verdade que existem estratégias do PAC a nível do Prodesi, mas, a velocidade no meu ponto de vista não é igual àquilo que nós falamos. Não é igual, porque nós estamos no terreno, nós sentimos, temos o contacto com os agricultores, pensamos que a velocidade não é igual, as exigências são muitas, tem que haver uma entidade que compreenda o sector da agricultura”, disse.
Reforçou que para o sector da agricultura deve haver sensibilidade no sentido de poder contribuir para a produção interna com alguma força, porque, disse, " não é só falarmos, precisamos realmente andar mais, fazer mais, o financiamento é importante para o sector, quer em termos de juros, quer em termos de facilidades para aceder porque há quem precisa um pouco para acrescentar a uma linha específica da acção e não consegue porque o processo é comum”, frisou.
Aconselha para a necessidade de encontrar com urgência uma forma mais curta para incrementar a produção agrícola, pois ao contrário, disse, "vamos ter dificuldades apesar do esforço dos produtores nacionais”, afirmou.
Carlos Chipoia adiantou que a província de Malanje conhece uma realidade nova, pese embora a província não conste na lista de maiores produtores de cereais, produz arroz na região do Songo que integra os municípios do Cambundi Catembo, Luquembo e Quirima.
"Hoje, além da região Songo, temos também o arroz a ser produzido na Baixa de Cassanje, concretamente no Cambo Sungigi, no município de Caombo”, disse. O nosso interlocutor assegurou que para a produção deste ano, a colheita pode atingir 150 mil toneladas de milho e 25 mil toneladas de arroz.
"No que toca à produção de cereais na província, penso que estamos num bom caminho. Para o arroz, e o milho, o interesse do sector empresarial é cada vez maior. Acreditamos que vamos poder crescer muito mais e contribuir para a produção nacional e sermos uma referência no que toca à produção de cereais no sector empresarial e também no sector familiar”, assegurou.
O director reconheceu os esforços envidados pelo Ministério da Agricultura e do governo da província aliado às intervenções do projecto MOSAP II no apoio à produção de milho, com a introdução de sementes melhoradas para que as famílias possam produzir milho, "e temos tido números também interessantes em relação à produção do milho no sector familiar”, frisou.
Carlos Chipoia disse que tudo aponta para a obtenção de resultados satisfatórios no que toca à produção de arroz, tudo porque os agricultores estão motivados devido à aquisição da sua produção que se encontrava armazenada por uma empresa. A compra do arroz ora armazenado animou os agricultores que nesse momento estão a desbravar as terras para relançar a produção no presente ano agrícola.
Resposta do sector
Carlos Chipoia afirmou que atendendo à actual realidade que o país está a viver, consubstanciada com a pandemia, o sector agrícola é chamado a dar o seu melhor para garantir a dieta alimentar às famílias. Assegurou que, neste momento, uma grande parte de alimentos consumidos é de produção nacional, pelo que é necessário haver o esforço de todos.
O director do Gabinete Provincial da Agricultura e Pescas pede que sejam direccionados apoios ao sector, com destaque para a banca. No dizer do responsável, a banca precisa, acompanhar a área, porque a dificuldade está na possibilidade de os agentes envolvidos na produção obterem financiamentos.
"É verdade que existem estratégias do PAC a nível do Prodesi, mas, a velocidade no meu ponto de vista não é igual àquilo que nós falamos. Não é igual, porque nós estamos no terreno, nós sentimos, temos o contacto com os agricultores, pensamos que a velocidade não é igual, as exigências são muitas, tem que haver uma entidade que compreenda o sector da agricultura”, disse.
Reforçou que para o sector da agricultura deve haver sensibilidade no sentido de poder contribuir para a produção interna com alguma força, porque, disse, " não é só falarmos, precisamos realmente andar mais, fazer mais, o financiamento é importante para o sector, quer em termos de juros, quer em termos de facilidades para aceder porque há quem precisa um pouco para acrescentar a uma linha específica da acção e não consegue porque o processo é comum”, frisou.
Aconselha para a necessidade de encontrar com urgência uma forma mais curta para incrementar a produção agrícola, pois ao contrário, disse, "vamos ter dificuldades apesar do esforço dos produtores nacionais”, afirmou.