Dezoito mil toneladas de milho e feijão com qualidade aceitável, colhidas na campanha agrícola transacta, nas zonas de produção de cereais da província da Huíla, foram adquiridas pela Carrinho - Agri , no quadro da parceria firmada com quantidades de famílias camponesas.
O responsável da empresa em referência, Ricardo Zuge, que anunciou o facto no município de Caconda, a 250 quilómetros a Norte da cidade do Lubango, disse ainda que os detalhes em referência , foram recolhidas em 10.000 famílias dos municípios de Caconda e Matala.
Ricardo Zuge justificou que a compra de quantidades consideráveis de cereais, com destaque para o milho e feijão, visa fomentar cada vez mais a actividade das famílias camponesas locais, incluindo potenciar a actividade dos produtores para que haja cada vez mais riqueza nas zonas mais recônditas.
Realçou ainda que estão em curso actividades conjuntas que envolvem produtores locais e a Carrinho-Agri para que possam melhorar o estado das estruturas dos silos tradicionais, aumentar a capacidade de armazenamento, assim como o reforço das condições para inviabilizar as acções das políticas e outros homens.
O responsável da empresa em referência, atualmente, aposta no transporte a partir da fonte, nomeadamente, silos instalados em várias aldeias, uma mais valia para estar a levar os técnicos da empresa em contacto permanente com as autoridades tradicionais, camponeses, razão para a atualização dos conhecimentos relacionados à actividade agropecuária.
Para ele, um dos melhores ganhos que está a ser realizado com a materialização do projecto nas zonas recônditas da província da Huíla, é a separação das tarefas, onde cada produtor se ocupa apenas da lavoura e passou a se ocupar da Carrinho-Agri da compra de todo o cereal,
Asseguramos as ações da empresa acima de 100 trabalhadores, entre os quais, técnicos administrativos, engenheiros agrônomos , economistas e outras especialidades relevantes ao apoio à actividade agrícola.
Contratação de novos produtores
O lançamento da campanha agrícola 2023/2024 motivou o grupo em referência a desenvolver um processo de contratação de novos produtores de cereais da província da Huíla que prevê atingir até finais do mês de Dezembro, 28.000 famílias dedicadas ao cultivo.
O responsável da empresa Carrinho-Agri, Ricardo Zuge, crente na criação de mais condições para a auto-sustentabilidade dos novos integrantes do projecto, revelou mais adiante que foi também incluído além do milho e feijão, compra do trigo, arroz, soja e girasol.
"Vamos apostar nas novas culturas de modo a incentivar também que os camponeses se motivem a produzir em quantidades”, realçou, para indicar que foram, por isso, alargados o leque de municípios, passando agora a integrar além de Caconda, Matala, Lubango, a Chicomba.
Ricardo Zuge disse que insumos, fertilizantes, sementes melhoradas e resistentes às pragas continuam a ser distribuídas aos produtores parceiros da Carrinho-Agri, no quadro da melhoria contínua da lavoura, aumento da produção e asseguramento da sustentabilidade das famílias rurais.
"Os resultados até agora alcançados, favorecerem a triplicar a compra de milho que pode ascender às 30.000 toneladas”, vaticinou, onde a gestora do projecto aconselha aos agricultores a "não hesitar em procurar pelos serviços da empresa que procura aliviar a actividade dos camponeses e elevar a escala industrial”.
Acções em seis províncias
O gerente de Marketing e Comunicação da empresa em referência, Yuri Rodrigues, apontou que os 700 técnicos actuam em seis províncias, nomeadamente Benguela, Luanda, Huíla, Huambo, Cuanza-Sul e Norte, onde um dos factos que motiva a prosseguir tem a ver com o facto de se "conseguiu parar com a importação de milho”.
"Temos mais de 174.000 toneladas de milho, 6.700 de arroz, 7.000 de soja, 2.000 de trigo, 6.000 de feijão, 700 de algodão, 150 de girassol, 600 de frango e 300 toneladas de suínos”, descreveu, para realçar que todos esses produtos foram adquiridos nas províncias onde a empresa que já não importa milho, actua.
Satisfação das autoridades do município da Caconda
A extensão dos serviços do grupo em referência mereceu o reconhecimento das autoridades dos quatro municípios por estar a permitir o aumento dos espaços de lavoura, melhorar a qualidade dos produtos e facilitar o exercício da agricultura nas zonas rurais.
A satisfação foi manifestada pelo administrador municipal de Caconda, Nadir Capenda, durante um encontro com os membros do grupo onde aproveitaram a ocasião para entrega de sementes diversas e insumos agrícolas a dezenas de famílias no quadro da campanha agrícola 2023/2024.
"A presença do grupo é a contribuição à produção sobre tudo do milho ”, atualmente, para encorajar apostar na circunscrição, assim como adquirir toda a produção excedente dos camponeses para tornar os preços competitivos, justos e capitalizar cada vez que as famílias.
Os dados disponíveis atestam que 110.000 pessoas estão integradas na presente campanha Agrícola, onde foram distribuídas 12,8 toneladas de fertilizantes , 37 de sementes, 40 charruas e outros materiais de apoio à actividade do campo.
Testemunha dos camponeses
A produtora Salomè Joaquim que prefere apostar na farinha de milho, feijão e soja. Descreve -o que, a companhia dos familiares está neste momento envolvida na preparação das terras e no lançamento das mensagens para haver compromissos de chuvas regulares.
"Recebemos da Carrinho sementes melhoradas, resistentes às previsões, variações das temperaturas, fertilizantes aplicados com conhecimentos das formas de uso durante a cultura”, disse, para considerar que as práticas rudimentar são feitas desde a safra passada parte do passado.
O tio Lucas Alfredo indicou que as máquinas entregues a cooperativa composta por 15 pessoas, proporcionaram uma actividade mais rápida, menos cansativa, fato que incentiva o aumento dos espaços para o aumento do cultivo. "Estamos contentes porque estamos seguros em contar com uma empresa que além de apoiar, vai também comprar o milho”.
Ao se referir sobre os preços, referiu que no mercado paralelo o quilo custa 60 a 70 Kwanzas, já o Carrinho paga 120 Kwanzas.
"Este preço, é aceitável e incentiva a produção, onde deixamos de ter encargos com o aluguer dos transportes até os mercados com mais clientes de milho.
A família do tio Lucas Alfredo lavra agora cinco hectares e com tendência de aumentar para sete na próxima safra.
Fonte: Jornal de Angola - 19/11/2023


