Mais de 100 mulheres de vários extractos sociais do município sede do Huambo participaram numa formação ligada ao agronegócio, uma iniciativa do Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC), em parceria com o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).
Durante o evento que encerrou este final de semana, o representante do (PDAC), na província do Huambo, Hélio Tiago disse que o principal objectivo da formação é dotar as mulheres, de conhecimentos necessários ligados ao agro negócio, com a finalidade de obter bons resultados da actividade do campo e saber como comercializar os seus produtos.
Hélio Tiago explicou que com a realização da acção formativa, a instituição pretende munir de conhecimentos voltados ao ramo agrário, literacia financeira, gestão financeira, administração no ramo do agronegócio, bem como de capacidade de liderança, para conduzir melhor a gestão dos seus negócios.
O representante do Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC) na província do Huambo, sublinhou por outro lado, o que as mulheres precisam fazer na prática, é ter boas iniciativas, de acordo com as suas visões, na abertura do agro negócio.
Para os próximos dias, o responsável garantiu, que em função da janela de financiamento inserido no PDAC, em parceria com Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA), mais mulheres poderão beneficiar desse financiamento, com vista a alavancar o desenvolvimento económico da província do Huambo.
Gerir negócios
Por sua vez, a directora do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) no Huambo, Victória Carlos, afirmou que com esta formação, as mulheres estarão munidas de conhecimentos necessários para gerir melhor os seus negócios.
“Esta formação teve como objectivo, capacitar as mulheres sobre a gestão do agronegócio, tendo em conta os projectos apresentados no âmbito do PDAC, para responder os desafios que se impõem, para promover e criar o auto-emprego e de outra forma poderem também garantir a sua auto-sustentabilidade”, disse.
A responsável apontou, que as mulheres devem também ter o espírito de empre- endedorismo, para dinamizar o agronegócio, na comunidade e não esperar apenas a sua inserção no mercado de trabalho, que tem sido feito pela realização dos concursos públicos gizado pelo Estado.