Mais de seis mil mudas de cajueiros começam a ser plantadas, a partir de Fevereiro deste ano, no município do Soyo, numa área de cinco hectares.
Em declarações ao Jornal de Angola, o director municipal da Agricultura, Pecuária e Pescas do Soyo, Agostinho Seque, afirmou que as mudas serão distribuídas aos agricultores associados em cooperativas e fazendeiros interessados no fomento da cultura do Caju.
Agostinho Seque disse que os agricultores e fazendeiros que aderirem ao projecto vão beneficiar de acompanhamento dos técnicos ligados ao Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) destacados no município do Soyo.
O responsável assegurou que estão plantadas em estufa variedades de plantas de caju-comum e caju-anão disponibilizadas pela empresa de processamento de pescado (SEATAG), para a revitalização da cultura do produto, que no passado foi uma das principais riquezas do município.
Agostinho Seque disse que a aldeia de Cavuji, a 14 quilómetros da sede municipal foi escolhida para acolher o acto de relançamento da produção do Caju. Segundo ele, a zona oferece melhores condições climáticas para o cultivo da fruta.
Explicou que a árvore que produz o Cajú-comum possui em média dois e oito metros de altura e leva sete anos para dar frutos. Enquanto o Cajú-anão, modificado geneticamente, demora um ano e sete meses para produzir e tem uma estrutura baixa.
“É rentável apostar na produção de Caju, por ser um fruto nutritivo e muito procurado no mercado”, disse.
Nos anos 60 e 80, o município do Soyo foi grande produtor de Caju e de castanha. O director municipal da Agricultura, Pecuária e Pescas do Soyo assegurou que o programa vai ser extensivo à zona costeira das comunas do Kinzau e Musserra, dos municípios do Tomboco e Nzeto.
Fonte: Jornal de Angola - 03 de janeiro de 2025