O Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) desembolsou desde 2019 até 2024, em todo o país, 1,5 biliões de kwanzas, para financiar mais de seis mil projectos aprovados, que possibilitou a criação de mais de 100 mil postos de trabalho directos.
O director nacional para Economia e Fomento Empresarial, Alan Varela, avançou estes dados, ontem, em Ndalatando, província do Cuanza-Norte, no final do “Roadshow” Nacional de apresentação dos principais resultados alcançados pelo PRODESI.
A actividade contou com a presença de membros do governo local, administradores-adjuntos para a Área Financeira, classe empresarial, representantes de associações de camponeses e de jovens, assim como estudantes do ensino superior.
Alan Varela disse que o sector com maior crescimento em termos globais foi a Indústria Transformadora, que do total de financiamento de 1,5 biliões kwanzas desembolsados, consumiu cerca de 51 por cento. A Agricultura ficou com uma média de 26 por cento.
Conforme descreveu o responsável no Ministério da Indústria e Comércio, o país teve um crescimento das principais fileiras produtivas que rondam 33 por cento. Teve-se também um aumento no sector da Pecuária, acima de 100 por cento, e vários produtos agro-industriais tiveram mais de 90 por cento.
Alan Varela informou que estão a fazer visitas de constatação aos projectos implementados a nível de todas as províncias, durante o período que foi feito os desembolsos e também passar a mensagem aos produtores e aos empresários que estes resultados só foram alcançados em função do empenho e engajamento de todos.
Acrescentou que, no Cuanza-Norte, neste período de 2019 a 2024, foram aprovados e desembolsados 326 projectos, num valor global a rondar pouco mais de 10 mil milhões de kwanzas.
Na ocasião, a vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Constantina Machado, garantiu que o governo local vai continuar a implementar várias medidas com foco naquelas que visam a desburocratização das acções que engrandecem o desenvolvimento da província e o apoio, nos termos da lei, ao empresariado local, sobretudo no domínio agrícola, turístico, prestação de serviços e outros.
Fonte: Jornal de Angola - 03 de abril de 2025